quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Um 71 em reforma


Os 1600/71 são raros. Segundo a revista Classic Show foram fabricadas apenas 33 unidades (em possuo um deles) nesse ano.
O 71 da foto é do Luis Carlos de Curitiba.

O luis é restaurador profissional, pra quem estiver interessado o contato dele é: zedocaixao-69@hotmail.com




quinta-feira, 29 de maio de 2008

Motor ( 02 )


Camiseta do Zé !


Agora você pode adquirir camisetas do VW1600 e de outros veículos nacionais. A CARMISETAS (www.carmisetas.com.br/) produz camisetas onde você escolhe a cor da camiseta,do carro e o modelo do carro! Ja comprei varias!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Borrachas ( 01 )


Borrachas do:
01 - Retrovisor
02 - suporte do para-choque
03 - Porta malas
04 - Portas
05 - ventilação06 - Tanque de gasolina

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tunel do Tempo ( 02 )


No tempo em que o 1600 reinava entre os Taxis...
(foto: acervo de Cesar Costa)

VW1600 em provas de velocidade ( 03 )


O 1600 pilotado por Silvio Montenegro em Interlagos no inicio dos 70.

VW1600 em provas de velocidade ( 02 )




O Rali da integração nacional, realizado em julho de 1971 tambem contou com a participação do VW 1600 . O Rali que ia de Fortaleza ao Chuí teve em torno de 150 participantes e o Zé pilotado por Francisco Lana/Leonardo Lana chegou na honrosa nona colocação!

O VW 1600 do Flavio Gomes


"Se tem uma coisa de que me arrependo foi de ter vendido meu Zé do Caixão. Ainda bem que foi para um amigo. Quem sabe ele me revende um dia. Passei adiante para poder comprar meu primeiro Passat. . Fui buscar em Mococa, no interior de São Paulo, numa sexta-feira de Carnaval... Grande carro, o Zé. Em Niterói, eu soube, ainda tem dois trabalhando de táxi."

sábado, 10 de maio de 2008

O Zé na Imprensa 08


Curta vida de Zé do Caixão

Enio Greco - Estado de Minas

Lançado em 1969, para concorrer com o Ford Corcel, o Volkswagen 1.600, de quatro portas, foi produzido por dois anos. Exemplar de colecionador preserva originalidade


Numa época em que a indústria automobilística nacional quase só produzia carros pequenos ou grandes, a Volkswagen resolveu investir em um segmento intermediário, no qual a Ford já tinha o Corcel, lançado em 1968.


O Volkswagen 1.600 estreiou em 1969 e era basicamente o Fusca, com carroceria de quatro portas e linhas mais retas, motor traseiro e um pequeno porta-malas na frente. O modelo parecia interessante, mas não agradou como se esperava e sua produção foi encerrada no ano seguinte.


Ele ficou conhecido como Fusca quatro portas e Zé do Caixão, nome do personagem imortalizado pelo ator e diretor de filmes de terror José Mojica Marins. Mas por que um apelido tão fúnebre? Há quem diga que, devido às linhas feias, muito retas, a imagem do carro foi associada à de José Mojica. Outros diziam na época que as maçanetas das quatro portas lembravam alças de um caixão.


O fato é que o modelo não deu certo. Atualmente, é possível ver alguns VW 1.600 rodando pelas ruas, mas poucos impecavelmente conservados como o que pertence ao vice-presidente do Veteran Car Club de Minas Gerais, o médico Otávio Pinto de Carvalho. Ele preserva o exemplar que pertenceu a sua mãe, Lourdes Pinto de Carvalho. Comprado por ela em 1969, o VW 1.600 foi durante muitos anos seu fiel meio de transporte.



Restauração


Depois da morte de dona Lourdes, em 1996, o carro passou de mão em mão na família e acabou indo parar em uma garagem de sítio, onde ficou anos abandonado. Mas, ano passado, Otávio resolveu restaurá-lo.


Foram feitos serviços de lanternagem e pintura e a cor original, vermelho-cereja, foi mantida. A revisão mecânica foi feita na Martha Veículos, de Cláudio Vidigal, que já era o responsável pela manutenção do carro desde os tempos em que pertencia à dona Lourdes.Internamente, o VW 1.600 não precisou ser restaurado e preserva toda a originalidade.


Os bancos são revestidos em napa preta, e apenas a parte superior do painel precisou ser restaurada, pois já estava queimada e trincada.


O painel, aliás, é um detalhe interessante do modelo, pois é revestido por um material que imita madeira e abriga um volante fino de baquelite, com um aro de buzina cromado e (no centro) o escudo de São Bernardo do Campo, imagem comum nos modelos da marca na época. O painel tem ainda o rádio original VW, além de instrumentos VDO, como um pequeno relógio redondo.


Otávio chama a atenção para alguns detalhes do modelo, como o reservatório de água do limpador de pára-brisa, que precisa receber pressão de ar comprimido para funcionar. Além disso, o carro tem um pequeno dispositivo junto ao banco traseiro, usado para abrir a tampa do compartimento do motor na traseira.


O porta-malas na frente não é dos mais espaçosos.


Até adesivo


O motor é o mesmo 1.600 usado no Fusca, com um carburador e 60 cv de potência máxima. Otávio se esmerou tanto na restauração que mandou fazer um novo adesivo, que fica no filtro de ar, com os seguintes dizeres: "Troca de óleo a cada 2.500 quilômetros ou diariamente, em caso de muita poeira". É que na verdade o filtro de ar do modelo usa óleo para reter as impurezas.


O câmbio é de quatro marchas e o sistema de freios conta com tambor nas quatro rodas.


O carro tem ainda escapamento duplo na traseira, opcional na época. O original era lateral, pouco solicitado.O VW 1.600 de 1969 tem ainda como características marcantes as calotas cromadas e os faróis retangulares, diferentes dos quatro redondos usados no modelo de 1970.


Otávio lembra ainda que o carro teve uma versão luxuosa, com pintura do tipo saia e blusa (duas cores) e acabamento interno mais sofisticado. Quanto ao insucesso do VW 1.600 na época, o colecionador acredita que o modelo teve que enfrentar a concorrência pesada do Ford Corcel.


Além disso, tinha algumas características que desagradavam, como as linhas da carroceria, o porta-malas pequeno, as quatro portas e o excesso de ruídos do motor.


Então por que investir na restauração de um modelo que tem um passado sem glamour? Otávio explica que, primeiramente, por motivo sentimental, já que o carro pertenceu a sua mãe. Segundo, por se tratar de um dos modelos que foram produzidos exclusivamente no Brasil, como a Brasília, o Puma e o SP2. Ele acredita que vai chegar um momento em que esses carros terão seu valor reconhecido no mercado de antigos.